domingo, 31 de março de 2013


Sobre a Importância da Cremação de Corpos
Portanto a lei é dada por meu filho em Luxor, Serapis Bey, para a cremação do veículo físico. Pois não disse Ele que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus?
A tristeza cercando a consciência das pessoas sobre a morte, é também o demônio que deve ser expulso. Pois o embalsamento e o enterrar do corpo é o prolongamento da entidade da morte, em si.
Pois o corpo é composto de luz; e a luz no núcleo de cada átomo e molécula e célula deve ser desmagnetizada da “terra, (do globo) terrestre” e ao pó, deve ser permitido retornar à terra, assim como a luz que conservou sua matriz é permitida espiralar de volta ao Grande Sol Central, assim que é liberada de sua casca dentro do corpo na forma, pelo elemento do fogo.
Para este fim, as inflamáveis salamandras executam seus deveres sacerdotais, de retornar ao nobre trabalho dos Elohim, o corpo masculino e o feminino, ao Grande Sol Central para a repolarização.
Deixe que a cremação seja a libertação do meu povo, da morbidez e do apego à forma e a matéria. Pois nunca mais irá essa forma renascer. Mas a alma, a alma será vestida com traje branco, com a retidão dos santos.
É a idolatria ao próprio ser, que perpetua o culto ao túmulo e enriquece os agentes funerários e enche os cofres e os caixões dos donos de cemitérios que aproveitam a falsa crença das massas que a imortalidade é encontrada no chão.
A terra é do Senhor em toda a sua plenitude. Que o mar e a terra sejam exorcizados da morte, da entidade de morte, e dos corpos onde não haja vida alguma! Pois o sopro da vida já os deixou, para nunca mais retornar.
E estas casas vazias são invadidas pelos espíritos sujos da morte que, como abutres, alimentam-se da luz, ainda presa na forma. Isto é luz de Deus e energia de Deus.
Deixem que os elementais do fogo, ar, água, e terra reciclem esta energia de volta ao Lar de Deus e vejam como o corpo planetário, a própria abençoada Virgo, irradiará mais Luz, e mais Luz, e mais Luz.
Cidadãos da Terra, nós deploramos a consciência da morte em que vocês parecem prosperar, seguindo a moda dos magos negros que os destruiriam vivos.
Santos de Deus, isto é uma questão séria! Pois todo o veículo material desta evolução precisa ser clareado. E as antigas práticas do culto egípcio dos mortos (embalsamento) devem dar passagem à cultura de vida que leva à ascensão.
Portanto vão e ensinem as pessoas a colocar o corpo (dos falecidos) em gelo, seco ou não, durante dois dias e duas noites. E no terceiro dia, (façam) a comemoração da Ressurreição na invocação da chama de ressurreição.
Em uma pira funerária ou em um crematório moderno, deixem o fogo físico passar pelo corpo intacto; pois ambos, carne e sangue, devem manter-se intocados; o embalsamento é proibido pela Fraternidade de Luxor.
Este método é seguro, são, e saudável para todos, e permite à alma a liberdade de todos os laços terrenos, pois os quatro veículos inferiores, são desmagnetizados simultaneamente pelo fogo físico e pelo fogo espiritual, e a alma, como o símbolo alado do KA, toma seu voo com a águia voadora para perseguir as iniciações da Mãe divina nos retiros da Grande Fraternidade Branca.
Desta maneira, os demônios não têm nenhuma presa, e os abutres, nenhuma carne ou ossos. E o corpo astral, é consumido em si, pelo fogo físico e espiritual, sendo impedido de vagar pela terra, um fantasma do ser anterior.
As hordas astrais que devorariam as espirais de luz, são eles mesmos postos a correr. Assim, a alma tem uma livre e limpa saída do ciclo mortal, e é ouvida cantando na plenitude do céu.”
DITADO DE SANAT KUMARA DADO A ELIZABETH CLARE PROPHET 
PEROLA DE SABEDORIA VOL. 22 NO. 37 – 1979


VIOLÊNCIA CONTRA HOMOSSEXUAIS
Drauzio Varella
A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no Journal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.
Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?

quinta-feira, 28 de março de 2013

DEVEMOS TEMER A DEUS?
Esse termo “temor a Deus” tem sido muito utilizado nos meios cristãos, sem muita preocupação com seu significado.
Entretanto, ele colide com a doutrina de Jesus, porque o Mestre ensinou que devemos amar Deus e não temê-lo. Por que temer Deus, se Ele não é mau, nem injusto; se é sábio, perfeito e bom?
Essas idéias de temor a Deus provêm do Antigo Testamento, escrito numa época e para pessoas bastante primitivas. Era necessário acenar com o medo para que obedecessem aos ditames das religiões.
Mas a história mostra que tudo está em permanente evolução.
Antigamente faziam-se sacrifícios humanos aos deuses. O povo israelita oferecia animais em holocausto a Jeová. Era a mentalidade da época.
Jesus trouxe novas luzes ensinando amor, perdão e mansidão e, aos poucos, tudo vai mudando com o lento progresso da humanidade, cedendo lugar a idéias mais civilizadas (...)
Saara Nousiainem
Observação de Rudymara: 
Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem a vida universal e, para cada ato há uma conseqüência que vem naturalmente e automático. Por exemplo: As leis dos homens são elaboradas pelos deputados. Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz: “Os deputados me castigaram!” Assim acontece com a lei divina. Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e sofremos as consequências não devemos dizer: “Deus me castigou!” Na verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos. Então, o que devemos "temer" são somos sentimentos negativos, nossas atitudes maldosas, pois são eles que trarão uma reação ou colheita. Cada um receberá segundo suas obras. Deus não castiga, aplica suas leis. Deus não é para ser temido, mas respeitado.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
Bacalhau Com Legumes
Por Rosley Sulek
Ingredientes
- 1 kg de bacalhau
- 300 g de mini batatas
- 100 g de azeitona preta
- 1 vidro de palmito cortado em rodelas
- 1 caixa de ovos de codorna cozidos e descascados
- 150 g de repolho cortado em tiras
- rodelas de 1 cebola
- 150g de couve flor
- 150g de couve flor japonês
- salsa a gosto
- 2 cenouras cortadas em rodela
- ¼ de pimentão verde cortado em tirinhas
- 500 ml de azeite de oliva extra virgem (ou mais caso goste)
- 1 cebola picada
- 5 dentes de alho amassado
- 5 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem
Modo de Preparo
Deixar o bacalhau em molho com água por 24h, mudando a água por no mínimo 4 vezes. Cozinhar até ficar macio. Reserve a água para o cozimento dos legumes. Corte o bacalhau em lascas e reserve.
Cozinhe os legumes (al dente) na água em que foi cozido o bacalhau.
Em uma panela coloque as 1 xícara (chá) de azeite, a cebola picada e o alho, frite até dourar. Acrescente o bacalhau em lascas e deixe refogar por alguns minutos.
Coloque todos os ingredientes em um refratário, misture bem, despeje o azeite de oliva. Verifique o sal. Cubra com papel alumínio e leve ao forno por mais ou menos 20 minutos.
ESSA É DE ARROMBAR, VEJA COM ATENÇÃO !
Por favor, divulguem ao máximo!
PARACETAMOL (TYLENOL) - VERDADE !
Pessoal... Deem uma lida na Enciclopédia Wikipédia e confirmarão esta notícia
Segundo o Prof. Dr. RENAN MARINO, professor de Pediatria na FAMERP (FACULDADE DE MEDICINA DE S. J. RIO PRETO-SP), a dengue é uma doença virótica, parente da hepatite C, e sempre foi benigna, isto é, nunca matou. E NÃO MATA!
Isso até 1957, quando surgiu no mercado a droga chamada PARACETAMOL (TYLENOL).
Foi imediatamente indicada como tratamento para dengue pelo Ministério da Saúde Brasileiro, embora não exista nenhum trabalho NO MUNDO TODO que comprove a eficácia deste veneno no tratamento da dengue.
A partir de 1957, a dengue começou a matar.
O PARACETAMOL é uma droga que destrói o fígado do paciente.
O virus da hepatite C já detona o fígado e, com o veneno do PARACETAMOL, esse fígado é destruído, o que leva o paciente à morte.
A dengue hemorrágica nada mais é que a reação do organismo, quando o fígado, destruído pelo PARACETAMOL, provoca a morte do doente.
Segundo ainda o Professor Doutor Renan, se o paciente NÃO TOMAR PARACETAMOL, ele terá todos os sintomas da dengue: mal estar, febre, dores nas juntas, vômitos, coceiras e dor nos fundos dos olhos, mas, após uma ou no máximo duas semanas, estará VIVO e bem.
MAS, SE TOMAR PARACETAMOL, corre o risco de morrer.
Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, esse veneno é proibido.
Na Grã-Bretanha, é usado como forma de suicídio.
Tomando 10 comprimidos do veneno chamado PARACETAMOL, em cinco dias seu fígado é destruído e se, não fizer transplante, morre.
Por isso, se você ama alguém, informe-o disso.
Segundo o médico Prof. Dr. RENAN MARINO, pode-se tomar dipirona e seus derivados, pois não são metabolizados no fígado.

terça-feira, 26 de março de 2013

Planta medicinal produz pomada que cura o HPV
Pomada que cura o HPV é feita com planta medicinal
Com informações da UFAL
Barbatimão contra HPV
Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) acabam de desenvolver uma pomada para a cura das verrugas genitais, um dos sintomas mais desconfortáveis do HPV, o papiloma vírus humano.
A pomada curou 100% dos pacientes submetidos ao tratamento da doença, em um teste clínico realizado no Hospital Universitário da UFAL.
O novo medicamento foi desenvolvido utilizando o extrato de uma planta medicinal bem conhecida da flora brasileira - o barbatimão.
Segundo o professor Luiz Carlos Caetano, foi na Zona da Mata de Alagoas onde os pesquisadores encontraram a solução para o tratamento do HPV.
"A pomada feita com o extrato das cascas do barbatimão mais comum na nossa região deu o resultado mais eficaz no tratamento dos pacientes. Suas cascas têm coloração mais avermelhada do que as da plantas encontradas na região Sudeste, por exemplo, e foi por ela que seguimos nossos estudos", explicou Caetano.
"Vale lembrar que as cascas do barbatimão são uma das mais comercializadas em feiras do mercado fitoterápico de Maceió, sendo utilizadas pela população como agente cicatrizante e anti-inflamatório", acrescentou.
Cura das verrugas do HPV
Durante cinco anos, 46 pacientes diagnosticados com alguns dos mais de 200 tipos do papiloma vírus humano foram acompanhados no Hospital Universitário.
Todos eles passaram por um tratamento de dois meses, utilizando a pomada duas vezes por dia.
A substância de origem vegetal age na desidratação das células infectadas, que secam, descamam e desaparecem.
"Quando o produto chegar ao mercado será um divisor de águas, porque vamos oferecer um tratamento sem efeito colateral e que já nos abre os caminhos para as pesquisas em pacientes de risco, no combate ao câncer de colo do útero. Esse é o próximo passo", explicou o professor Manoel Álvaro, membro da equipe.
O barbatimão é também a base de um medicamento contra o veneno da cobra surucucu.

Cultura da negligência

MARCIA TIBURI
No famoso conto “O veredicto”, de Franz Kafka, o pai afirma ao filho após uma briga cheia das mais estranhas acusações: “Você está condenado à morte por afogamento”. O filho se dirige à ponte e se atira à água, mostrando que é impossível superar a sentença paterna. O pai e a sentença são metáfora da Lei, em si mesma inescapável. Não há para onde fugir quando se é condenado à morte.
A sentença kafkiana pode ser adaptada às circunstâncias históricas e sociais do Brasil atual: “você está condenado à morte por negligência”.
O clichê de que o Brasil é o país do “jeitinho” e, mais recentemente, da “gambiarra” acoberta o fato infinitamente mais perturbador da “negligência” elevada a Razão de Estado. A teoria da Razão de Estado se refere aos usos e abusos que governantes fazem da Lei em nome da “segurança” do Estado. Ocorre que, em nosso país, a corrupção tornou-se essa espécie de lei, a maior de todas, porque todos (políticos e cidadãos comuns) se fazem soberanos para praticá-la. No mesmo país, o Estado foi reduzido a algo como um “prostíbulo”, um espaço em que a lei é a da exceção, ou do “fora-da-lei” legalizado.
Neste quadro geral, persiste, no entanto, a “cultura” como o modo de vida que desenvolvemos e repetimos diariamente enquanto somos uma sociedade. Certamente poderíamos questionar se ainda nos autor representamos como “sociedade”, mas não há espaço neste artigo para isso. Já quando falamos de “país” não estamos meramente generalizando, mas referindo-nos às condições da cultura partilhada por todos, cuja complexidade da conta a ser paga o será por todos e cada um.
Negligência e catástrofe
É neste cenário que é preciso introduzir a triste questão da negligência como característica da cultura contemporânea brasileira. Em seu significado essencial, ser negligente significa não saber ler. Descuido e desatenção derivam de que, na origem, quem não sabe ler não poderá ler justamente a Lei que se dá a conhecer aos cidadãos sempre por escrito. Alegar desconhecimento da lei é, portanto, desconhecer que sua implacabilidade pressupõe o saber acerca de si. Diante da Lei ninguém é analfabeto.
A negligência é a forma de ser do tonto. Nova conduta autorizada a ocupar a instância simbólica da Lei. Em nível de cultura, é como se estivéssemos todos autorizados à negligência, a não saber ler. Em resumo, a fazermos nos de bobos não entendendo como as coisas deveriam ser feitas para o bem de todos.
Ao mesmo tempo, em situações de catástrofe, a cultura da negligência espera que haja punidos individualmente. Se a Razão de Estado está em cena sustentando o Estado, nada melhor que haver um único culpado em situações de catástrofe. Se lembrarmos de crimes como o assassinato de Eloá por Lindemberg, da tragédia do Realengo e, por fim, o caso do da boate Kiss de Santa Maria transformada em campo de extermínio em janeiro deste ano, veremos que os poderes instaurados em torno do Estado se esforçam por acusar um indivíduo – ele mesmo culpado, é verdade, mas não o único culpado, não a origem de todo o mal que salva o Estado – e instituições em geral, como, por exemplo, a mídia, em sua responsabilidade com a sociedade. Na cultura da negligência não há esmero em “ler” melhor o livro da sociedade que ajudamos a escrever todos os dias.
Seria fácil repetir o clichê de que “a culpa é do governo”, mas o clichê acobertaria o fato político mais profundo dos interesses individuais da classe governamental contra o povo. O fato bio político de que estamos todos condenados à morte, seja por falta de políticas para a educação, a saúde, o trabalho, é mais do que evidente. Como dizia Kafka no texto da Colônia penal, não é preciso conhecer a sentença a qual se é condenado porque ela será inscrita na própria pele. O analfabetismo político é a grande boca que pronuncia essa sentença.
marciatiburi@revistacult.com.br

sexta-feira, 22 de março de 2013

DEUS SEGUNDO SPINOZA
- Deus em diálogo com o homem -
As palavras abaixo são de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em Amsterdã, falecido em Haia em
21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do século XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com René Descartes e Gottfried Leibniz.
Acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII.
DEUS SEGUNDO SPINOZA
“Pára de ficar rezando e batendo no peito!
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho...
Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. 
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências,de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é a única que há aqui e agora, e a única que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.
Viva como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro de ti... aí é que estou."
Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: “Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe.”
"As pessoas não são nobres desde o nascimento, mas se enobrecem por meio de suas ações"
"Vida Longa e Próspera" 
DISCERNIMENTO ESPIRITUAL X ASCENSÃO PANTANOSA
(Resposta ao e-mail de uma migo com a seguinte pergunta: “Como Alcançar a Ascensão Espiritual?”)
Wagner Borges
Fala rapaz!
Tudo bom com você?
Sobre o que você me perguntou, eu tenho uma resposta, sim. Mas penso que não é o que você esperava! Na verdade, é um recado que recebi espiritualmente de um amparador do grupo extrafísico dos Iniciados*.
Como sempre, é um toque consciencial contendo idéias profundas e sintetizadas de forma simples. E, quando recebi esses escritos, deixei-os de lado, pois não tinham nada a ver com o que rolava no momento. Até que vi o seu e-mail – e, então, vi que o toque era para você.
Pensando bem, acho que o toque serve para qualquer estudante de temas espirituais (incluindo eu mesmo, naturalmente), independentemente da linha de trabalho que a pessoa goste mais.
Discernimento não tem fronteira nem é posse de pessoa alguma (nem de grupo ou de instituto algum). Por isso, vou postar esses escritos lá pelo site do IPPB, pois poderão ser úteis para a reflexão de outras pessoas.
Vamos lá!
* * *
“Irmão, olhe além dos estreitos horizontes das percepções dos seus cinco sentidos limitados. Quebre os paradigmas que mantêm o seu nível de lucidez submetidos ao medo e à inércia consciencial.
Você não é o centro do universo - e a natureza não opera segundo os desígnios dos homens. Zilhões de astros ardem na imensidão sideral, e isso independe do que você imagina ou pensa.
Na verdade, isso é por obra do Poder Maior Gerador das estrelas e da vida.
Compete a você observar e aprender, evoluir e discernir, nesse magnífico ato de viver... Você não é o centro da vida, e ninguém é!
Contudo, você e todos os seres fazem parte dela.
No centro de tudo, a Causa Maior.
Em você, o Ser em observação e aprendizado.
Como ensinavam os grandes sábios espirituais nas iniciações do antigo Egito: O Todo** está em tudo, mas nem tudo percebe o Todo!”
- Os Iniciados -
* * *
Acho que você não esperava uma resposta assim, mas é o que tenho para lhe dizer no momento. Se isso lhe for útil, aproveite. Se achar que não, simplesmente ignore.
O importante é ter discernimento suficiente para filtrar as coisas e saber extrair aquilo que seja sadio para o seu crescimento.
No meio do nevoeiro sensorial e das ilusões dos conceitos relativos dos homens, é sempre bom ponderar corretamente as coisas e saber ver o melhor em cada pessoa e situação; saber ver além das aparências e das confusões que rolam; e, acima de tudo, olhar as coisas sem arrogância, mantendo a mente e o coração abertos, para aprender e crescer nesse mundão de Deus.
Fique mais solto, rapaz!
De que adianta estudar temas espirituais e falar de consciência se não for para rir mais e ser feliz?
Se você não descobrir as grandes respostas, então seja feliz apenas com as pequenas respostas que o discernimento já lhe mostra em seu viver.
Você não será mestre numa vida (nem eu, graças a Deus!).
Então, seja somente você mesmo melhorado a cada dia.
Faça o melhor que puder e deixe as ilusões de superioridade espiritual para quem tem o ego grande para se achar o tal...
Você reencarnou. Logo, dançou!
Vai ter que ralar e se virar, como homem, não como mestre.
Experimente pagar o seu aluguel com a cor linda de sua aura***, ou com o seu grau iniciático ou iogue, e veja se isso resolve a questão.
Fale para o seu filho pequeno, que chora pedindo atenção e carinho do pai, que você não pode atendê-lo, porque está num processo ascencional da ordem tal para atingir a culminância do seu desenvolvimento espiritual.
Experimente olhar para dentro de si mesmo e veja se encontra ali um mestre, ou apenas um Ser cheio de coisas para aprender (aliás, como todos os seres).
Cara, desconfie muito quando você achar que está com a bola toda e sabe jogar melhor do que os outros.
Releve mais as coisas e não seja radical com nada.
Solte-se e ria mais - principalmente de si mesmo.
Essa é uma das vantagens de não ser mestre espiritual: você pode rir do seu próprio ridículo sem precisar ficar dando explicações para os discípulos. 
Observe se esse seu desejo de transcendência não é, na verdade, uma grande ilusão e roubada do seu ego. 
Por enquanto, seja criativo e faça algo bom, do seu jeito mesmo, sempre melhorando... Ria mais e seja feliz, aqui e agora!
E não se esqueça: quem está lhe dizendo isso sou eu, seu amigo, discípulo de nada e mestre de coisa alguma;aliás, se não sou mestre nem de mim mesmo, como poderia pretender ser mestre de alguém? 
Em tempo: dê um abraço em sua esposa e em seu filho, que são dois anjos que Deus colocou em seu caminho. E se prepare, pois um “beija-flor espiritual” me disse que tem mais um anjinho querendo descer.
Resumindo: vem bebê por aí... E sua despesa irá aumentar!
(Quero ver você transcender espiritualmente com mais um filhote chegando na área e chorando a noite toda).
Um abraço.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
- Notas:
* Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente.
Composto por amparadores hindus, chineses,egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são “iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.
** O Todo - expressão hermética para designar o Poder Absoluto que está em tudo. O Supremo, O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.
*** Aura – do latim, aura - sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete, energeticamente, o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo; psicosfera; campo energético.
Se está diante da possibilidade de um aborto - evite ao máximo! O aborto é a pior coisa, a pior autoagressão que a mulher pode praticar a si. Nem estamos focando na questão ética ou criminal - APENAS A MÃE - o aborto é uma agressão a mulher, a mãe, a gestante, agressão física, emocional, psíquica e bioenergética irrecuperável! SIM, IRRECUPERÁVEL! Claro que é uma agressão muito pior ao bebê, um crime, um assassinato. Se não quer o bebê, tenha-o e doe-o - é muito melhor para ambos - mãe e filho - que um aborto. 
TESTEMUNHO 1 - Aos 19 anos, fiquei grávida. Eu e meu namorado usávamos camisinha, mas um dia ela estourou. A menstruação atrasou, fiz um exame de sangue que confirmou: gravidez. Contei ao meu namorado e ele me disse que preferia ter o filho. Já minha mãe não teve dúvidas: falou que eu teria de tirar o bebê. Na época, eu cursava pré-vestibular e não trabalhava, mas tinha dúvidas se queria abortar ou não. Tomei a decisão quando percebi meu corpo mudando. Pensei: ‘tem uma criança dentro de mim!’.
Falei para minha mãe que não queria abortar, mas ela foi enfática: se insistisse nisso eu iria para o olho da rua. Cedi à pressão e fui a uma clínica que uma amiga dela indicou. Quando chegamos lá, me examinaram e marcaram para aquela noite. Minha mãe não pôde ir porque tinha prova na faculdade. Eu já não estava mais falando com o meu namorado, que nunca gostou da ideia do aborto. Então, fui sozinha. Fiquei em uma sala com oito garotas. Uma ia abortar pela quarta vez. Outra tinha traído o noivo e ficado grávida. Fui a primeira a ser chamada. Tomei anestesia e apaguei. Quando acordei, me avisaram que poderia ir embora e que era normal ter sangramento na primeira semana. Quando cheguei em casa, bateu o arrependimento e saí quebrando o que via na frente. Sangrei um mês inteiro.
Meu ginecologista encontrou restos placentários dentro de mim. Me internaram para fazer o esvaziamento do útero. Fui levando uma vida normal, até retomar meu namoro no ano seguinte, quando comecei a sentir dores por todo o corpo e a me entupir de remédios. Acabei no hospital e o namoro terminou de novo. Depois dessa crise, comecei a fazer terapia para tratar minha culpa. Quase não falo mais com minha mãe. Há dois anos, me casei, mas não penso ainda em ter filhos. Às vezes, quando vejo uma criança, penso no bebê que poderia ter tido, em como ele seria. Jamais me esquecerei do que fiz. Jamais esquecerei do que fiz. Quando vejo uma criança, penso em como seria o meu bebê"
Renata, 27 anos, publicitária
TESTEMUNHO 2 - O aborto afecta psicologicamente ao casal durante muito tempo. Juddy Mamaou, dos Estados Unidos, quem realizou um aborto por sucção disse: “O som da máquina de vácuo ainda me persegue. Não consigo utilizar uma aspiradora sem que me lembre do meu aborto”.
Actualmente se estão realizando em todos os países do mundo aproximadamente 50 milhões de abortos por ano, 50 milhões de crimes. Nunca antes a humanidade tinha chegado a tão baixo grau de degeneração e de barbaridade
OBSERVAÇÕES CLÍNICAS QUANTO AO ABORTO
O uso do dinheiro, cobrança de eventos Espíritas é investimento em conhecimento
Por Robson Pinheiro -
Pelo que sei, o mestre Allan Kardec nunca falou ou escreveu que seria proibido cobrar por cursos, seminários e workshops. Inclusive era hábito do codificador do espiritismo cobrar a participação dos médiuns nas reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, pois precisava arcar com as despesas do aluguel do imóvel onde funcionava a instituição (vide o último capítulo de O Livro dos Médiuns), tanto quanto ele vendia o Livro dos Espíritos e utilizava do dinheiro para o seu próprio sustento (vide a Revista Espírita).
Embora alguns companheiros espíritas tenham sérias reservas quanto a cobrar participações em eventos desse tipo, eu, pessoalmente, não me sinto culpado e nem mesmo usado por entidades estranhas ao trabalho. Nos encontros realizados na instituição onde exerço minhas atividades, como o Entre médiuns, cobramos a participação, pois assim podemos cobrir os altos custos com o evento, além de viabilizar nossas obras sociais e educativas — estas, sim, são gratuitas.
Além do mais, em nossa casa espírita (aí sim, na casa espírita), temos diversos cursos gratuitos, numa escola que hoje funciona com 340 alunos que comparecem às aulas semanalmente.
Portanto, não vejo como sinônimo de atuação das trevas ou desvio do caminho do bem a cobrança por workshops, seminários ou eventos semelhantes, aliás, prática compartilhada por alguns expoentes da doutrina espírita, como Divaldo Franco, Adenáuer Novaes, Djalma Argolo e tantos outros, que já deram provas incontestes de sua parceria como o Plano Maior e de seu comprometimento com a mensagem espírita. No entanto todos eles cobram esse tipo de encontro, visando à manutenção das obras sociais de suas casas espíritas.
Quanto aos assuntos tratados nos workshop que realizo, não são absolutamente de propriedade do espiritismo, uma vez que já são tratados em seminários em todo o país por outra instituições e pessoas que não são espíritas. Aliás, o próprio Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, nos esclarece que, quando utilizamos algo que nos pertença e sobre o qual não há a influência dos espíritos de forma direta (Kardec se referia especificamente ao uso do magnetismo), pode-se cobrar por isso, uma vez que se doa aquilo que pertence ao próprio sensitivo. No caso dos cursos que ministro, não se trata de uma prática mediúnica, mas anímica, paranormal e, portanto, de aspecto pessoal, e não transpessoal ou mediúnico. Não há prática mediúnica nesses cursos, portanto não se aplica a eles o conselho de “não vender a mediunidade”, coisa que abominamos — fazemos questão de ressaltar.
Creio que pessoas que se assustam ante a possibilidade de fazer um investimento financeiro num seminário ou qualquer evento pago — com todo o respeito —-têm algo muito mal resolvido quanto ao uso e à aplicação do dinheiro. Conforme dizia um amigo em Uberaba, espiritismo é religião de católico fracassado, que roubou na igreja católica e usou mal o divino patrimônio do espírito e, agora, reencarnado, traz para o movimento espírita seus traumas mal resolvidos, seus dilemas quanto ao mau uso que fizeram das coisas sérias e elevadas.
Além disso, conhecemos os que se recusam a pagar o valor cobrado em um evento desse tipo, mas que não se importam em investir quantia muito maior em uma vestimenta da moda, em um acessório ou mesmo na balada. É claro que cada qual usa seu dinheiro como melhor lhe convém, mas não se pode negar que tal escolha demonstra de forma inequívoca suas preferências e seus valores.
Em nossa casa espírita, em nossas atividades sociais e espirituais, não aprendemos ainda como materializar dinheiro em reuniões mediúnicas. Portanto, prefiro ser honesto, transparente e dizer que estamos abertos às doações para manter nossas crianças, a construção da Clínica Holística e a estrutura da Universidade do Espírito de Minas Gerais — com atendimento gratuito aos beneficiados.
Mas procuramos igualmente esclarecer e formar uma mentalidade entre os nossos trabalhadores de que dinheiro não é pecado, não é errado cobrar e nem é anti-doutrinário. Desde que não se cobre a mediunidade em si, que eu saiba não há nenhuma afirmação do Codificador, nem mesmo uma leve informação que seja, condenando a cobrança de algo que poderá redundar em benefícios para os envolvidos, inclusive para terceiros.
Perdoem-me a prolixidade, mas sinceramente não me vejo inserido entre os exploradores nem entre aqueles que são utilizados "sutilmente" pelas trevas. Creio que precisamos urgentemente rever nossos conceitos e reavaliar nossos projetos e como eles poderão ser viabilizados. Robson Pinheiro
Ramatistas - fanatismo ou interesse comercial?
Por Dalton Campos Roque
Um tempo atrás no Facebook eu "curti" uma página de Ramatís - nem sei de quem era a fanpage exatamente - se era de alguma pessoa física ou pessoa jurídica, talvez até de alguma editora.
"A pessoa" postava uns textos espiritualistas legais. Eu vi aquilo e pensei em repassar para amigos e para minha página, mas não queria fazer isto sem fornecer o dado bibliográfico exato, ou seja, o nome da obra e do médium e talvez da página.
Então um dia eu deixei um comentário educado perguntando mais exatamente o dado de origem. A pessoa foi meio grosseira comigo na resposta dizendo que tudo era de Ramatís e fez questão de frisar que eram de "médiuns avalizados".
Claro, que a pessoa me identificou e deu o seu recado. Ela quis dizer assim: "você não é médium avalizado, nós é que temos a verdade e que podemos avalizar".
Ou seja, a pessoa foi "fraternalmente" e publicamente grosseira e ainda detém a verdade, é dona da verdade. Eles devem fornecer selo ISO9000 para médiuns e ainda certificado e devem fazer carteirinha também.
Eu realmente fiquei bem impressionado com isto, também fui grosseiro e infeliz nas respostas genéricas no Facebook, que acabam ferindo pessoas que não tem nada com isto. Infelizmente não fui feliz em minha exposição, mas peço desculpas aqui.
Alguns colegas do Facebook cortaram relações comigo - eu lhes dou razão e peço desculpas novamente, mas há outros desdobramentos óbvios. Se não há nada de bom em mim e em meu trabalho que possa ser considerado, aconselho mesmo a cortar relações comigo. Lhes dou razão, e sinto muito, mas a recíproca será verdadeira – óbvio. Considerarei sempre a qualidade de um trabalho bom e separarei da parte pessoal.
Bem, já não chegam termos Padre Quevedo denegrindo o Espiritismo e Artur Felipe denegrindo Ramatís, ainda temos que aguentar estes que nos consideram concorrentes.
Como este exclusivismo ramatista - que também atinge o amigo Wagner Borges com trabalho de altíssimo nível - pode ter a competência de criticar o exclusivismo de outros grupos como o da Conscienciologia (já que fazem a mesma coisa), do Padre Quevedo ou Artur que citei, já que fazem o mesmo? É a pessoa com toco no olho criticando a unha encravada alheia.
Fico imaginando se o interesse é comercial com aquela preocupação prostituída de vender livros ou se é apenas um idealismo Espírita fanático e doutrinário ou mesmo as duas coisas misturadas.
A matemática é simples. É o mesmo que eu digo das blasfêmias do Artur Felipe contra Ramatís: mesmo que possamos considerar uma parcela de erros num conjunto de obras de tal espírito, NÃO HÁ COMO NEGAR 95% de bom conhecimento e amor! E este obsessor foca nos 5%!
Serve não apenas para Artur Felipe, mas para todos nós! Onde está a universalidade do conhecimento de Kardec?[1] Há também a cômoda conveniência de culpar o espírito - já que é a ele que se persegue a todo custo - e para tal intenção considerar seu médium perfeito. Se o médium é perfeito a culpa da ausência de uma vírgula vai ser atribuída ao espírito!
Quando me perguntam se sou ramatista eu respondo que não. Não, eu não sou ramatista! Em alguns trabalhos eu assino Ramatís a minha maneira e com a devida segurança, pois meu foco está mais na essência e não nestas pobres mesquinharias. Conteúdo, conteúdo, conteúdo! Mas as pessoas são tão pequenas que perguntam quem assina antes de ver a qualidade do conteúdo! Isto é de forma geral. Você lê a ideia ou lê o autor?
Se meus livros e textos possuem bons conhecimentos e veiculam algum amor – mesmo que eu não seja perfeito como quem crê que é – isto me basta! Se o texto do médium X veicula bons conhecimentos e um tanto de amor – isto me basta! Deixo os retrógrados preocupados com seus status “espiritualistas” fazendo comparações doutrinárias e teorizando intelectualidade. Outros medindo estereótipos de comportamento religioso.
Eu sou parceiro de todos, inclusive de quem não gosta de mim! Eu divulgo o bom Espiritismo, a boa Conscienciologia, a boa Umbanda, o bom catolicismo, o bom conteúdo de Ramatís, etc, e ignoro as partes que estejam erradas por minha ótica. Eu foco no semelhante e no bom! Não necessito de crer (ingenuamente) que um e outro tenham que ser gurus ou perfeitos para ganharem meu apoio. Eu apoio ideias e sentimentos e não pessoas e grupinhos egóicos.
E meu jeito meio franco e também meio rude não afetam minha lucidez e minha ética e honestidade - bem acima da média por sinal. Se alguém crê que é necessário ser perfeito para ser médium, ser autor ou ser espiritualista, que tente, que faça e ensine, pois sou eterno aprendiz.
Conheça meus livros, compre-os e divulgue-os, pois são muito bons. Eu escrevo desde a mais doce poesia emotiva até o texto técnico mais avançado e desenvolvo até esquemas sofisticados. Também escrevo conto e crônica. Faço terapia, faço exercício físico, sou criativo, original, tenho projeções conscientes eventuais espontâneas – nem ligo para isto – tenho flashes intuitivos e mentais boa parte do tempo, mas sou focado nos caminhos do coração.
Sei que isto não representa nada, considerando-se nível evolutivo, me sinto atrasado e às vezes incauto (para não usar outra palavra pior) e meu trabalho, minha via e minha mediunidade são “cármicas” e difíceis.
Visite meu site e comprove: www.consciencial.org – tem uma tonelada de textos abertos lá.
Notas:
[1] As trevas trabalham com foco no lado negativo sempre, explico isto mais detalhadamente no novo livro Distorções Conscienciais.
HÁ ALGO MAIS... UM AMOR. UMA LUZ. – LV*
(Precisamos Aprender Tanto...) Wagner Borges – www.ippb.org.br

Aqui estamos nós, em mais uma vida...
E o nosso tempo está correndo.
Estamos aqui de passagem!
E viver não é um jogo – nem de longe.
E precisamos aprender tanto...

Não estamos aqui só para comer, beber, copular e dormir.
Não mesmo. Porque viver é muito mais...
Mas não se percebe isso só pelos meros sentidos do corpo.
É preciso ver com o coração – com alma e coragem.
Para ver além do que achamos... Sim, além do nosso umbigo.

Nós viemos das estrelas - e estamos aqui só por um tempo.
E, às vezes, nos perdemos em maneirismos estranhos.
Talvez porque nos esquecemos de nossa real natureza.
Contudo, ainda somos seres espirituais vivendo a experiência humana.
E precisamos aprender tanto...

Por vezes, tapamos nossa consciência com carradas de arrogância.
E perdemos tanto... Bem mais do que imaginamos.
No entanto, ainda somos o que somos: seres espirituais.
Nunca deixamos de sê-lo, mesmo dentro do corpo físico.
E quando nos lembramos disso, tudo melhora, porque a verdade cura!

Ah, porque olhamos para os cemitérios e marejamos nossos olhos?
E porque não fazemos isso olhando para cima, admirados com a vida?
Não, a saudade que sentimos não é só de quem partiu... É saudade de casa.
A mesma casa das estrelas, para onde eles foram, em espírito e verdade.
Então, ambas as saudades se misturam dentro do nosso coração.

Às vezes, quando oramos, parece que tiramos um véu escuro da frente...
E o nosso coração viaja, algures... E alcança as esferas espirituais, cheias de vida.
E, de lá, recebemos um abraço sutil – que não se explica, só se sente.
E um sussurro espiritual sopra em nós: “há algo mais... Um Amor. Uma Luz”.
Sim, não estamos aqui sozinhos – e outros olhos nos observam, silenciosamente...

Ah, quando deixamos cair as escamas de nosso ego, tudo muda.
Porque recordamos de nossa verdadeira natureza estelar.
Então, sabemos que estamos aqui só de passagem...
E que viver é muito mais do que só respirar – é também amar e realizar.
E quando reconhecemos isso, o nosso olhar ganha o brilho do amanhecer.

Às vezes, quando meditamos, escutamos a música das esferas espirituais.
E isso é em nosso coração – e está além da razão comum e dos sentidos físicos.
E algo espiritual novamente sopra em nós: “há algo mais... Um Amor. Uma Luz”.
Então, a saudade se vai... E o que fica em nós não se explica, só se sente.
Ah, precisamos aprender tanto...

P.S.:
Aqui estamos nós.
Para ver além do que achamos.
Sem nos perdermos mais.
Sem anestesiar nosssa consciência.
Sem negar o que somos.
Olhando a vida como o Amor olha...
Com o olhar do amanhecer.
Com coragem e alma.
De todo coração.
Porque há algo mais...
Um Amor. Uma Luz.
E não estamos sozinhos.
Viemos das estrelas.
E retornaremos a elas...
Mas, agora, estamos aqui.
E o tempo está correndo...
E nosso umbigo não é a medida do universo.
E precisamos aprender tanto...
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.
São Paulo, 21 de março de 2013.
- Notas:
* Esse texto fará parte de um novo livro sobre vida após a morte que publicarei daqui a alguns meses (com diversos textos alusivos à temática da imortalidade da consciência).
** Enquanto eu passava essas linhas a limpo, rolava aqui no meu som a linda canção “Copelline”, do bardo americano James Taylor.
(Link do site do Youtube para quem quiser ouvir essa bela canção:
James Taylor - Copperline -
http://www.youtube.com/watch?v=-JunmomMSK0&feature=related)

Obs.: Deixo na sequência um texto antigo, que também escrevi escutando canções do bom e velho James Taylor. Segue-se o mesmo logo abaixo.

SÓ NO CORAÇÃO...
(Na Luz de um Grande Amor)

Amor.
Sem palavras.
Só coração...

O que se sente.
E não se explica.
Por via alguma...

O que vale a pena.
Que faz a Luz acontecer.
E a música também...

A coisa mais linda de todas...
Que faz o lótus florescer,
Só no coração...

Amor perene,
Que não tem começo ou fim,
E que faz brotar estrelas no olhar...

O beijo do Eterno,
Sem palavras,
Só Luz rosada...

Canção das esferas siderais,
Que viaja pelo éter, e se escuta
Só no coração...

O que se sente...
Como um fogo doce e encantador,
Que queima sem abrasar...

A sarça ardente,
Que faz tudo acontecer,
No templo do Ser...

Amor...
Essência de tudo,
Só no coração...

Que enternece,
Que agradece,
Por tudo...

Só no coração...
P.S.:
Às vezes, eu escrevo sabendo das coisas.
Outras vezes, escrevo e nem sei os motivos reais disso.
E quando desce uma luz rosada aqui, eu nem sei de mais nada...
Porque o Amor só fala ao espírito, de formas secretas e admiráveis.
E isso é só no coração...
(E quem ama, de alguma forma, compreende*).
Gratidão.
Paz e Luz.
- Wagner Borges – mais espiritualista do que nunca...
- Nota:
* Enquanto eu escrevia essas linhas, rolava aqui no som o belo CD "Live At the Torubadour" (importado – U.S.A.), trabalho do vocalista americano James Taylor – acompanhado ao piano e nos vocais pela vocalista americana Carole King. Trata-se de uma excelente gravação ao vivo, com uma seleção do melhor da carreira dos dois artistas, e com aquelas baladas suaves que falam direto ao coração. Destaque para as músicas "Blossom", "Fire and Rain", e "Carolina In My Mind" (faixas 1, 3, e 10).

quarta-feira, 20 de março de 2013

TRANSTORNO DE PÂNICO



POR QUE A ACUPUNTURA FAZ MILAGRES?
20/03/13
Embora muitos benefícios da Acupuntura ainda não tenham seus mecanismos explicados, a sua eficácia é inquestionável...
Prezado leitor, esta matéria, ao contrário do que sugere o título, tem como intento contribuir para a desmistificação da Acupuntura.

O Mundo Ocidental é freqüentemente surpreendido por comprovações científicas acerca dos dogmas da Medicina Tradicional Chinesa postulados há mais de 50 séculos.  Como sabemos “a maçã já caía da árvore mesmo antes de postulada a Lei da Gravidade” ... Isto quer dizer que, embora muitos benefícios da Acupuntura ainda não tenham seus mecanismos explicados a sua eficácia é inquestionável....

O fato é que a “filosofia da Acupuntura” considera o homem como um todo. Isto é, confronta a queixa do paciente com o funcionamento de todos os seus órgãos, emoções, psiquismo e relaciona-os ao ambiente em que o mesmo vive. A terapêutica Ocidental, ao contrário, divide o homem em partes sendo esta uma das principais diferenças entre a Medicina dita “ocidental” e a Medicina Tradicional Chinesa. Assim sendo, um Acupunturista ao avaliar um paciente com Rinite por exemplo, busca uma relação desta com outros fatores internos (emoções, psiquismo, funções orgânicas e suas interações) e externos (vida de relação e fatores climáticos). Ou seja, o Acupunturista investiga se esta Rinite é devida a uma “desarmonia” no pulmão (o que é diferente de doença no pulmão) ou do fígado (idem). A Acupuntura trata o problema nas suas origens viscerais, psico-emocionais e ambientais de maneira associada. As “desarmonias causadoras mais profundas” (viscerais, psico-emocionais) na maioria das vezes passam despercebidas sendo que o que se manifesta, neste caso a Rinite, significa apenas uma “Ponta do Iceberg”.

Se esta situação não for tratada em sua origem, esta manifestação retornará assim que houver um “ambiente favorável” para o seu desenvolvimento (frio,umidade,stress,etc) sendo taxada de Rinite Crônica e sem expectativa de melhora duradoura....

Só para ilustrar, uma Sinusite, um Herpes, uma Enxaqueca, uma InsôniaDores nas CostasTendinites, etc , sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa – que nada tem a ver com a medicina ocidental - podem ter vários diagnósticos diferenciados e relacionados a outras desarmonias podendo ser tratadas de modo específico para cada caso .
....a Acupuntura faz várias diferenciações para um quadro que aqui no Ocidente, não raro, é tratado como condição única, sem especificidade e por isso com resultados, em algumas moléstias, pouco satisfatórios.....     

Portanto, as freqüentes “Mágicas da Acupuntura” estão na possibilidade de diagnosticar e tratar diferenciada e precocemente c/ especificidade a raiz do problema e não apenas a sua manifestação aparente.

Dr. Otávio Augusto A. Duarte
Professor do Curso de Pós-Graduação em Acupuntura da ULBRA - Torres;
Diretor-Técnico da Clínica Litoral Norte em Torres.


Fonte: Fisioterapia.com

quarta-feira, 13 de março de 2013

FILHOS ADOTIVOS NA VISÃO ESPÍRITA
TODOS SOMOS FILHOS ADOTIVOS? 
Pela visão espírita, todos somos adotados. Porque o único Pai legítimo é Deus. Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais. Porque a cada encarnação, mudamos de pais consangüíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai. Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação. A formação de um lar é um planejamento que se desenvolve no Mundo Espiritual. Sabemos que nada ocorre por acaso. Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas. E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado. Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?" Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos. De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente. Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem. Porque a lei é a de Causa e Efeito. Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção. Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consangüíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração. Allan Kardec elucida: "Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias".
DEVEMOS ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS? Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos. É importante, desde cedo, não esconder a verdade. Ás vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles. Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração. Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje. André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: "Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas". Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta. Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária. Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo. E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.
É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS? Raul Teixeira responde: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo,não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. aquele que tem amor para dar que dê.”
Amemos nossos filhos, sem cogitar se nos vieram aos braços pela descendência física ou não, como encargo abençoado com que o Céu nos presenteia. Encerremos com Emmanuel: "Recorda que, em última instância, seja qual seja a nossa posição nas equipes familiares da Terra, somos, acima de tudo, filhos de Deus".

terça-feira, 12 de março de 2013

OS MÉDIUNS E O USO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS
O uso de alguma bebida alcoólica costuma trazer inconvenientes para os médiuns ?
Raul Teixeira – Todo indivíduo que se encontra engendrado nos labores mediúnicos, seja qual for a ocupação (até mesmo o médium passista), deveria abdicar do uso dos alcoólicos em seu regime alimentar. Isto porque o álcool traz múltiplos inconvenientes para a estrutura da mente equilibrada, considerando-se sua toxidez e a rápida digestão de que é alvo, facilitando grandemente que o álcool entre na corrente sanguínea do indivíduo, de modo fácil, fazendo seu efeito característico.
Mesmo os inocentes aperitivos devem ser evitados, tendo-se em mente que o médium é médium as vinte e quatro horas do dia, todos os dias, desconhecendo o momento em que o Mundo Espiritual necessitará da sua cooperação. Além do mais, quando se ingere uma porção alcoólica, cerca de 30% são rapidamente eliminados pela sudorese e pela dejeção, mas cerca de 70% persiste por muito tempo no organismo, fazendo com que alguém que, por exemplo, haja-se utilizado de um aperitivo na hora do almoço, à hora da atividade doutrinária noturna não esteja embriagado, no sentido comum do termo, entretanto, estará alcoolizado por aquela porcentagem do produto que não foi liberada do seu organismo.
Do livro: Diretrizes de Segurança, questão 85 – Divaldo P. Franco e Raul Teixeira respondem perguntas em torno da mediunidade.
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

domingo, 10 de março de 2013

Ano-limite do mundo velho – Profecias de Chico Xavier 
O Jornal Folha Espírita N° 439 de maio de 2011, escrito por Marlene Nobre, traz uma revelação feita em 1986, pelo médium Francisco Cndido Xavier sobre o futuro reservado ao planeta Terra e a todos os seus habitantes nos próximos anos. A revelação foi feita a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo (MG) e da Vinha de Luz Editora, mas somente agora ele resolveu falar. Trata-se de um texto extenso, porém merecedor de atenção por conter afirmações muito importantes de Chico Xavier. 
O tema da transformação da Terra de mundo de expiação e provas para mundo de regeneração, levantado pelo próprio codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, sempre interessou e intrigou Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro


Com 19 anos de idade, já tendo lido e estudado toda a obra de Kardec, conheceu o médium Chico Xavier, amigo da família desde os tempos de sua meninice em Pedro Leopoldo. “Naquela época, como já havia ouvido inúmeros casos relativos a sua mediunidade e caridade para com o próximo, tinha muita vontade de conhecê-lo e ouvi-lo pessoalmente, o que de fato ocorreu em outubro de 1981, em São Paulo”, lembra Lemos Neto. A partir daquele primeiro encontro, uma grande afinidade os ligou, conforme conta, o que fez com que o também fundador da Editora Vinha de Luz o visitasse regularmente em Uberaba (MG), acompanhado de familiares. Em 1984 Lemos Neto casou-se com Eliana, irmã de Vivaldo da Cunha Borges, que morava com Chico Xavier desde 1968 e diagramava todos os seus livros. A partir de então, passou a desfrutar de uma intimidade maior com Chico em Uberaba, visitando-o com mais frequência e hospedando-se em sua residência. “Posso dizer que essa época foi para meu coração um verdadeiro tesouro dos céus. Recordo-me até hoje daqueles anos de convivência amorosa e instrutiva na companhia do sábio médium e amigo com profunda gratidão a Deus, que me permitiu semelhante concessão por acréscimo de Sua Misericórdia Infinita. Assim, tive a felicidade de conviver na intimidade com Chico Xavier, dialogando com ele vezes sem conta, madrugada a dentro, sobre variados assuntos de nossos interesses comuns, notadamente sobre esclarecimentos palpitantes acerca da Doutrina dos Espíritos e do Evangelho de Jesus”, recorda. 
Um desses temas, como lembra Lemos Neto, foi em relação ao Apocalipse, do Novo Testamento. “Sempre me assombrei com o tema, relatando a Chico Xavier minha dificuldade de entender o livro sagrado escrito pela mediunidade de João Evangelista. Desde então, em nossos colóquios, Chico Xavier tinha sempre uma ou outra palavra esclarecedora sobre o assunto, pontuando esse ou aquele versículo e fazendo-me compreender, aos poucos, o momento de transição pelo qual passa o nosso orbe planetário, a caminho da regeneração”, afirma. Foi em uma dessas conversas habituais, lembrando o livro de sua psicografia, Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, escrito pelo espírito Humberto de Campos, que Lemos Neto externou ao médium sua dúvida quanto ao título do livro, uma vez que ainda naquela ocasião, em meados da década de 80, o Brasil vivia às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades sociais, o descontrole político e econômico, sem falar nos escândalos de corrupção e no atraso cultural. 
“Lembro-me, como hoje, a expressão surpresa do Chico me respondendo: ‘Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!’”, esclareceu. 
Sobre essas e outras revelações feitas a ele por Chico Xavier sobre fatos relacionados ao ano em que se dará a grande transformação do nosso planeta, Lemos Neto fala mais abaixo: 
Olhar Espírita – No livro A Caminho da Luz, nosso benfeitor Emmanuel já havia previsto que no século XX haveria mais uma reunião dos Espíritos Puros e Eleitos do Senhor, a fim de decidirem quanto aos destinos da Terra. A reunião aconteceu e a ela compareceram Chico e Emmanuel – os missionários que trabalham abnegadamente, por séculos a fio, em favor da renovação humana. Quais os resultados dessa reunião? 
Geraldo Lemos Neto – Na sequência da nossa conversa, perguntei ao Chico o que ele queria exatamente dizer a respeito do sacrifício do Brasil. Estaria ele a prever o futuro de nossa nação e do mundo? Chico pensou um pouco, como se estivesse vislumbrando cenas distantes e, depois de algum tempo, retornou para dizer-nos: 
“Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa de nosso benfeitor, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições? Nele, Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo. Pois então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969. Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral. O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora.” 
FE – Como você reagiu diante da descrição do que acontecera nessa reunião nas Altas Esferas? 
Geraldinho – Extremamente curioso com o desenrolar do relato de Chico Xavier, perguntei-lhe sobre qual fora então as deliberações de Jesus, e ele me respondeu: “Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, afindar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!”. 
FE – Quais são os acontecimentos que podemos prever com essas revelações para a Terra? 
Geraldinho – Perguntei, então, ao Chico a que avanços ele se referia e ele me respondeu: “Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta.” 
Foi então que, fazendo as vezes de advogado do diabo, perguntei a ele: Chico, até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear? “Ah! Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra mundial, uma guerra nuclear de consequências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) consequentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os polos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre.” 



Geraldinho – O que aconteceria especificamente com o Brasil?
No que Chico respondeu: “em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobras uma das maiores empresas do mundo”. 
E prosseguiu Chico: “O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como consequência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil, que então seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes. A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos”. 
FE – Segundo Chico Xavier, esses fluxos migratórios seriam pacíficos? 
Geraldinho Infelizmente não. Segundo Chico me revelou, o que restasse da ONU acabaria por decidir a invasão das nações do Hemisfério Sul, incluindo-se aí obviamente o Brasil e o restante da América do Sul, a Austrália e o sul da África, a fim de que nossas nações fossem ocupadas militarmente e divididas entre os sobreviventes do holocausto no Hemisfério Norte. Aí é que nós, brasileiros, iríamos ser chamados a exemplificar a verdadeira fraternidade cristã, entendendo que nossos irmãos do Norte, embora invasores a “mano militare”, não deixariam de estar sobrecarregados e aflitos com as consequências nefastas da guerra e das hecatombes telúricas, e, portanto, ainda assim, devendo ser considerados nossos irmãos do caminho, necessitados de apoio e arrimo, compreensão e amor. 
Neste ponto da conversa, Chico fez uma pausa na narrativa e completou: “Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norteamericanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus”. 
FE – O Brasil, embora sofrendo o impacto moral dessa ocupação estrangeira, estaria imune aos movimentos telúricos da Terra? 
Geraldinho – Infelizmente, não. Segundo Chico Xavier, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta. 
FE – Por tudo que se depreende da fala de Chico Xavier, você também crê que a ida do homem à Lua, em julho de 1969, tenha precipitado de certa forma a preocupação com as conquistas científicas dos humanos, que poderiam colocar em risco o equilíbrio do Sistema Solar? 
Geraldinho – Sim, creio que a revelação de Chico Xavier a respeito traz, nas entrelinhas, essa preocupação celeste quanto às possíveis interferências dos humanos terráqueos nos destinos do equilíbrio planetário em nosso Sistema Solar. Pelo que Chico Xavier falou, alguns dos seres angélicos de outros orbes planetários não estariam dispostos a nos dar mais este prazo de 50 anos, que vencerá daqui a apenas oito anos, temerosos talvez de nossas nefastas e perniciosas influências. Essa última hora bem que poderia ser por nós considerada como a última bênção misericordiosa de Jesus Cristo em nosso favor, uma vez que, pela explicação de Chico Xavier, foi ele, Nosso Senhor, quem advogou em favor de nossa causa, ainda uma vez mais. 
FE – A reunião da comunidade celeste teria decidido algo mais, segundo a exposição de Chico Xavier? 
Geraldinho – Sim. Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações. Insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Certamente, Emmanuel, reencarnado aqui no coração do Brasil, haverá de desempenhar significativo papel na evolução espiritual de nosso orbe. 
Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Chico Xavier tinha conhecimento desses mundos para onde os espíritos renitentes estariam sendo degredados. Segundo ele, o maior desses planetas se chamaria Kírom ou Quírom. 
FE – Praticamente só nos restam oito anos pela frente. Emmanuel fala na entrevista da década de 1950, já publicada nestas páginas, que é urgente a transformação moral da humanidade. Qual deve ser a nossa conduta frente a revelações tão assustadoras e ao conselho do mentor? 
Geraldinho – Então, caríssima Marlene, a última hora está de fato aí demonstrada. Basta termos “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, segundo a assertiva de Jesus. É a nossa última chance, é a última hora… Não há mais tempo para o materialismo. Não há mais tempo para ilusões ou enganos imediatistas. Ou seguiremos com a Luz que efetivamente buscarmos, ou nos afundaremos nas sombras de nossa própria ignorância. Que será de nós? A resposta está em nosso livre-arbítrio, individual e coletivo. É a nossa escolha de hoje que vai gerar o nosso destino. Poderemos optar pelo melhor caminho, o da fraternidade, da sabedoria e do amor, e a regeneração chegará para nós de forma brilhante a partir de 2019; ou poderemos simplesmente escolher o caminho do sofrimento e da dor e, neste caso infeliz, teremos um longo período de reconstrução que poderá durar mais de mil anos, segundo Chico Xavier. Entretanto, sejamos otimistas. Lembremo-nos que deste período de 50 anos já se passaram 42 anos em que as nações mais desenvolvidas e responsáveis do planeta conseguiram se suportar umas às outras sem se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. Essa era a pré-condição imposta por Jesus. Até aqui seguimos bem, embora entre trancos e barrancos. Faltam-nos hoje apenas o percurso da última milha, os últimos oito anos deste período de exceção e misericórdia do Altíssimo. Oxalá prossigamos na melhor companhia! 
Como poderemos facilmente concluir, tudo dependerá, em última análise, de nossas próprias escolhas, enquanto entidades individuais ou coletivas, para nosso progresso e ascensão espiritual. É o “A cada um será dado segundo as suas próprias obras!” que o Cristo nos ensinou. 
Não estamos entregues à fatalidade nem predeterminados ao sofrimento. Estamos diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará a mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Tudo virá de acordo com nossas escolhas de agora, individuais e coletivas. Oremos muito para que os Benfeitores da Vida Maior continuem a nos ajudar e incentivar a seguir pelo Caminho da Verdade e da Vida. O próprio espírito Emmanuel, através de Chico Xavier, respondendo a uma entrevista já publicada em livro nos diz que as profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas. São na realidade um grande aviso espiritual para que nos melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho. 
(Fim da entrevista) 



 
Previsões já concretizadas 
Algumas das previsões de Chico Xavier já se concretizaram. Depois de 1969, o Brasil começou um grande surto desenvolvimentista, vindo depois a democratizar-se sem traumas sangrentos, fazendo a transição de forma pacífica e ordenada. A Europa, antes dividida em nações antagônicas, passou a considerar a possibilidade de uma união mais ampla, acabando por consolidar a efetiva existência da União Europeia como um mercado comum econômica e politicamente falando, chegando, inclusive, a lançar uma moeda única, em substituição às antigas, que é o Euro de hoje. Depois de 1969, a Guerra Fria arrefeceu-se; caiu a cortina de ferro da Europa Oriental; derrubou-se o Muro de Berlim; ruiu a antiga URSS como resultado da Perestroika para o surgimento de uma nova Rússia mais livre, juntamente a outras novas nações associadas. O grande surto desenvolvimentista da China e dos países chamados tigres asiáticos certamente vem colaborando para a união e maior interação entre povos distantes. 
O Brasil abriu-se também para o mundo, estabilizou sua economia, lançou uma moeda forte, o Real, cresceu economicamente e descobriu vastas reservas petrolíferas, tornando-se uma nação mais importante no cenário internacional, assumindo novas responsabilidades no progresso das nações. Hoje o mundo está muito mais consciente das responsabilidades ambientais, e grandes movimentos globais nesse sentido já surgiram como o Protocolo de Kyoto. As ciências avançam a passos largos, e os cientistas decodificaram o DNA humano com inegáveis benefícios para o combate às doenças do corpo físico. As telecomunicações estreitaram os laços entre os seres e as nações, com a telefonia celular ao alcance de toda a gente e a internet de banda larga acelerando o acesso ao conhecimento geral e à liberdade de pensamento. Grandes movimentos coletivos hoje forçam governantes tirânicos a ceder espaço às novas democracias. Tudo isso fora previsto por Chico Xavier, em meados da década de 80, muito antes de efetivamente vir a acontecer. 
“Tudo se encaixa como sendo parte de um retrato mais amplo do trabalho dos benfeitores espirituais da Vida Maior em favor da paz e da concórdia, do desenvolvimento e da cultura em escala global. Os emissários do Cristo estão agindo em nosso favor e, por isso mesmo, não podemos perder a fé na continuidade desse auxílio”, afirma Lemos Neto. “Isso tudo sem mencionarmos os grandes avisos que a própria Terra está nos dando. O aquecimento global é um fato. O Jornal Nacional noticiou há poucos meses que a calota polar do Norte estará totalmente degelada em meados de 2012, segundo conclusões de renomados cientistas. Depois do ano 2000 algumas nações têm sofrido tsunamis e terremotos cada vez mais assustadores, dizimando dezenas de milhares de vítimas. A média global anterior para terremotos acima de 9.0 pontos na escala de Richter era de um por década, e nos últimos dez anos nós já tivemos cinco tremores acima dessa magnitude, sendo dois no espaço de um ano, o do Chile e o do Japão, mais recentemente. Os avisos aí estão: o homem terrestre precisa mudar interiormente, e um grande apelo à sua espiritualização ouve-se por toda parte. Continuemos a confiar em Deus e em Jesus, Nosso Senhor, que não nos desamparará!”, finaliza. 
Fonte: Jornal Folha Espirita – http://www.folhaespirita.com.br